Energético faz mal? A gente esclarece

Homem com moletom amarelo tomando energético
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Os energéticos prometem disposição, foco e até desempenho físico, mas o uso frequente ou em doses elevadas levanta questões importantes: será que o energético faz mal à saúde, prejudica o coração ou causa dependência? É possível consumir sem riscos? E o consumo exagerado, tomar muito energético faz mal? 

Hoje vamos desvendar os mitos e fatos por trás dessa bebida tão presente em festas, treinos ou estudos.

Entendendo o que compõe um energético

A maioria dos energéticos contém doses consideráveis de cafeína, açúcar ou adoçantes, vitaminas do complexo B e outros estimulantes como taurina, guaraná ou ginseng. 

Essa combinação resulta na sensação de alerta, estímulo mental e aumento de energia. Mas justamente esses componentes são os que podem causar efeitos adversos, especialmente quando consumidos em excesso.

A cafeína é um estimulante potente do sistema nervoso central. Ela pode melhorar o desempenho cognitivo e a percepção de fadiga, mas em doses elevadas pode provocar ansiedade, taquicardia e insônia. 

Quando associada ao açúcar, pode elevar os níveis de glicose no sangue e contribuir para ganho de peso, resistência à insulina e até diabetes.

Já a combinação de outras substâncias como taurina e guaranina ainda gera debate sobre segurança, especialmente em consumidores com predisposição a problemas cardíacos.

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Energético faz mal para o coração?

Sim, o energético pode fazer mal para o coração se consumido em altas quantidades ou por pessoas com condições cardíacas pré-existentes. A combinação de cafeína, taurina e outros estimulantes aumenta a frequência cardíaca e pode alterar a pressão arterial. 

Em situações de alta sensibilidade ou predisposição, isso pode desencadear arritmias, dor no peito ou até risco de eventos mais graves.

Atletas que utilizam energéticos antes do treino devem considerar essa interação especialmente se já houver hipertensão ou histórico familiar de problemas cardíacos. O ideal é procurar orientação médica antes de incluir essas bebidas na rotina diária ou pré-treino.

Em quais contextos o energético pode ser usado com segurança?

Em pessoas saudáveis, com o coração em dia, pressão arterial controlada e uma rotina alimentar equilibrada, o consumo pontual de bebidas energéticas não representa, necessariamente, um problema. 

Ao contrário do que se imagina, em situações específicas, como noites mal dormidas ocasionais, momentos de alta demanda intelectual ou longas jornadas de trabalho, o uso moderado desses produtos pode até ajudar a manter o foco e a disposição, desde que seja feito com critério.

Isso significa que tomar um energético de forma esporádica, por exemplo antes de uma prova, durante um plantão ou em uma viagem longa de carro, pode ser uma alternativa segura se estiver aliado a outros cuidados. 

O primeiro deles é ler o rótulo. Evitar marcas com excesso de cafeína, adoçantes artificiais e aditivos pouco conhecidos ajuda a reduzir os impactos negativos. 

O segundo é não associar o energético ao consumo de álcool, hábito bastante comum em festas e baladas, mas que eleva consideravelmente o risco de arritmias, desidratação e alterações no sistema nervoso central.

Outro ponto essencial é respeitar os limites do próprio corpo. Sensações como tremores, sudorese fria, ansiedade repentina ou dor de cabeça após o consumo são sinais de que a bebida não foi bem tolerada. 

Nesse caso, insistir no uso é contraproducente. A hidratação também deve ser redobrada, não é incomum que os energéticos, por conterem cafeína e outras substâncias estimulantes, causem uma leve perda de líquidos. 

Por isso, é importante equilibrar com água e alimentos leves, priorizando refeições que ajudem a manter a glicemia estável, evitando picos e quedas bruscas de energia.

Se o uso for realmente pontual e consciente, dentro desses parâmetros, é possível incluir a bebida na rotina de maneira estratégica. 

O problema está justamente quando o consumo vira hábito ou é usado como solução para mascarar uma rotina exaustiva e desregulada, o que pode ter consequências importantes para a saúde no médio e longo prazo.

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O que acontece quando se toma muito energético?

Quando a quantidade ultrapassa o uso ocasional, os efeitos do energético podem se tornar prejudiciais. O tomar muito energético faz mal porque aumenta o risco de desidratação, pois a cafeína tem efeito diurético, e agrava distúrbios do sono. Muitas vezes, o sono fica fragmentado, a pessoa dorme menos e pior, o que compromete a recuperação física e mental.

O consumo exagerado também pode gerar dependência química leve, levando a uma necessidade recorrente de estímulo e à redução da resposta natural ao cortisol e à adrenalina. 

A longo prazo, isso prejudica o metabolismo energético e a regulação natural do corpo. Problemas digestivos como gastrite ou refluxo podem surgir, especialmente em pessoas sensíveis ao excesso de cafeína ou bebidas com alto teor de açúcar ou ácido.

Comparando energético com alternativas mais seguras

Ao invés do energético convencional, bebidas como chá mate, chá verde, café coado com moderação ou infusões de ervas com guaraná ou gengibre podem oferecer energia com menor risco. 

As vitaminas do complexo B, encontradas em grãos integrais, leguminosas e boas carnes magras, ajudam o corpo a produzir energia naturalmente.

Além disso, alimentos ricos em carboidratos complexos e proteína magra oferecem energia gradual e sustentável, diferente do pico explosivo seguido de queda brusca provocado pelos energéticos açucarados.

Esse tipo de hábito alimentar e estilo de vida pode ser mais eficaz do que depender de energéticos para manter energia, disposição e bem-estar ao longo do dia.

E os riscos associados ao álcool? Uma combinação perigosa

Misturar energético com bebida alcoólica é uma prática comum em festas e baladas, mas extremamente arriscada. Essa combinação pode mascarar a fadiga e a embriaguez, levando a comportamentos perigosos. 

A cafeína dá a falsa sensação de alerta, diminuindo a percepção da intoxicação e aumentando o consumo de álcool. Isso pode resultar em desidratação severa, riscos cardíacos e prejuízo funcional no dia seguinte.

Saúde em primeiro lugar: consumir álcool com energético nunca é uma combinação segura, especialmente para quem já possui algum quadro de condição cardiovascular ou hábitos de sedentarismo.

Boas práticas para quem opta por consumir energéticos

Se você optar por consumir energético, é essencial seguir algumas diretrizes para minimizar os riscos. Entre elas destacam-se:

  • Estabeleça um limite de consumo: para a maioria dos adultos saudáveis, a ingestão segura de cafeína gira em torno de até 400 mg por dia. Como muitos energéticos concentram entre 80 a 200 mg por lata, o ideal é não ultrapassar uma unidade ao dia, e de preferência, não consuma todos os dias.
  • Evite o consumo à noite: a cafeína pode permanecer ativa no organismo por até 6 horas ou mais. Então, mesmo que você esteja acostumado com o estimulante, ingerir energético no fim da tarde ou à noite pode afetar negativamente a qualidade do sono.
  • Não substitua refeições: nunca tome energético em jejum ou como substituto de refeições. O pico de energia será instável, e você corre o risco de sofrer uma queda brusca de glicose no sangue pouco tempo depois.
  • Prefira versões com ingredientes conhecidos: dê prioridade à energéticos com fórmulas mais simples, contendo cafeína de fontes naturais (como guaraná ou chá verde), vitaminas do complexo B e sem excesso de açúcar ou edulcorantes. 
  • Use como um apoio, não como solução: se você se sente constantemente exausto, desmotivado ou com baixa energia, talvez o que você precise não seja de um energético, mas de mais descanso, uma revisão da alimentação ou acompanhamento profissional.

Energético faz mal, mas depende de como e quanto

No final das contas, não podemos simplesmente dizer que o energético faz mal em todos os casos. Ele pode trazer efeitos adversos quando usado em excesso, de forma frequente ou em populações vulneráveis. Mas em pessoas saudáveis, com uso moderado e consciente, pode ser tolerado sem riscos imediatos.

Porém, precisamos lembrar que a energia real vem de hábitos: boa alimentação, hidratação, sono reparador, movimento e saúde emocional. O energético nunca deve ser a base da sustentação diária de energia, mas sim uma alternativa pontual e sempre com consciência.

Se você acredita que a saúde vai muito além de soluções rápidas, continue com a gente. O blog da Super Nutrição está cheio de conteúdos que valorizam o equilíbrio, a consciência e o bem-estar real.

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