O hormônio testosterona é convertido em DHT – di-hidrotestosterona; que é uma forma biologicamente mais ativa da testosterona. Essa reação é mediada pela enzima 5α-redutase. Esse DHT, no entanto, age no folículo piloso – local em que o fio de cabelo fica ‘’alojado’’ no couro cabeludo – regredindo esse folículo capilar; em outras palavras, a 5α-redutase acaba por inibir o crescimento capilar, estando associada – juntamente com a ativação do DHT – com a inibição do crescimento capilar, indução à queda de cabelo e calvície.
Como inibir a enzima que provoca queda de cabelo?
Agora que você entendeu sobre o mecanismo básico envolvendo a alopecia (perda de cabelo), vamos para algo mais prático: um estudo (Arruzazabala ML, et al., 2007) feito com ratos constatou que o óleo de coco ajudou na inibição dessa enzima, a 5α-redutase.
Muita gente usa o óleo de coco de forma tópico nos cabelos, com o intuito de ajudar na hidratação e agora nesse quesito que vimos no controle da queda de cabelo. No entanto, não há nada muito claro sobre qual seria a melhor forma de usar o óleo de coco, se de forma tópica, via oral, suplementado em cápsulas…
Mas o que temos até o momento, sim, é de que há evidência de que ele atue de forma preventiva para o agravamento da queda de cabelo.
Portanto, usá-lo de forma tópica, como mal nenhum vai fazer, pode ser uma boa estratégia (principalmente se você já tinha esse hábito, não precisa parar). Quanto à ingestão do óleo de coco via oral ou em cápsulas, use de acordo com orientações de um Nutricionista.
Abaixo, seguem as referências:
Arruzazabala ML, et al. Effects of Coconut Oil on Testosterone-induced Prostatic Hyperplasia in Sprague–Dawley Rats. Journal of Pharmacy and Pharmacology, 2007.
Herman A, Herman A. Mechanism of Action of Herbs and their Active Constituents used in Hair Loss Treatment. Fitoterapia, 2016.