O açaí é comum na Amazônia, e isso torna possível tê-lo de forma acessível em muitos lugares do nosso país. Aliás, sabe aquelas frutas ‘’berries’’? Pois então, o açaí faz parte desse grupo dessas ‘’superfrutas’’; e o bacana é que no caso do fruto açaí, temos uma maior facilidade de aquisição.
O fato é que sua popularidade se deu pela associação do açaí como uma fonte energética (inclusive pelo público fisicamente ativo, que se preocupa com a saúde). Além da forma tradicional do açaí na tigela, também dá para se fazer sorvete, suco, etc.
Devido à sua coloração roxa, é rico em antocianinas; podendo também contar com doses – ainda que menores – de epicatequina (ambas as substâncias conferem efeito antioxidante). Para a saúde, o açaí pode contribuir para aumentar a síntese do óxido nítrico (vasodilatador), o qual faz aumentar o relaxamento dos vasos sanguíneos (esse efeito pode ser interessante na perspectiva do controle da pressão arterial); além, também, de poder ajudar na minimização dos danos provocados pela atividade dos radicais livres (por conta da ação antioxidante).
Apesar de inúmeras possibilidades de benefícios, é comum o açaí vir adicionado de açúcar ou algum xarope (exemplo: xarope de guaraná); enfim, algum composto com efeito adoçante. Nesse caso, apesar da preparação ficar
docinha e agradável ao paladar, acaba-se tendo um acréscimo de calorias e um estímulo não tão mais benéfico quanto poderia ser – se contássemos apenas com as propriedades do açaí.
Abaixo segue uma referência:
Moura RS, Resende AC. Cardiovascular and Metabolic Effects of Açaí, an
Amazon Plant. Journal of Cardiovascular Pharmacology Publish Ahead of
Print, 2015.