O vinagre de maçã muitas vezes é utilizado como recurso auxiliador no emagrecimento. Mas será que isso é válido? Se sim, será só essa a utilidade terapêutica?
O vinagre de maçã é obtido do carboidrato dessa fruta, no qual haverá um processo de fermentação e que ao final gerar-se-á a formação do ácido acético (elemento predominante). No dia a dia, pode ser usado, de forma usual, nas saladas (inclusive, a adição do vinagre nos alimentos, aumenta a conservação dos mesmos). Além de agregar no sabor, há também os benefícios do vinagre em si. Aliás, existem outras fontes para a obtenção do vinagre (que é um recurso usado há bastante tempo pelas pessoas); mas aqui o foco é o vinagre de maçã.
Além do ácido acético, contém ácidos gálico, clorogênico, cafeico, além de catequinas e epicatequinas. É justamente essa acidez que faz dele um recurso útil para eliminar bactérias em superfícies e alimentos – efeito antibacteriano (embora seja importante salientar que cada micro-organismo possa ter um nível de resistência diferente a níveis de concentrações diferentes de acidez). Vale destacar que esses ácidos não fazem mal ao ser humano.
Quanto a Composição do Vinagre de Maçã?
Devido à sua composição, temos o benefício do efeito antioxidante para o organismo. Fazendo uma associação clínica, uma das causas da progressão da aterosclerose (indutor de problemas cardíacos) é a presença do estresse oxidativo (excesso de radicais livres); e na medida em que o vinagre de maçã tem ação antioxidante, isso pode ser interessante na neutralização de parte desses radicais livres (exemplo: o ácido clorogênico tem relação de inibir a oxidação do LDL-colesterol, processo-chave na aterogênese). E pelo seu efeito antioxidante, também pode auxiliar no emagrecimento.
Abaixo segue um material relacionado ao Vinagre:
Budak NH, et al. Functional Properties of Vinegar. Journal of Food Science,
2014.