Quando realizamos algum exercício físico, aumentamos a produção de radicais livres e também geramos uma inflamação momentânea no corpo. Nessas condições, costumamos sentir dores, um indicativo do desgaste promovido pela prática esportiva.
Quando você tem uma boa recuperação, e estou falando de tempo de descanso, alimentação… Dificilmente esse ‘’desgaste’’ evolui para uma lesão ou algo mais sério.
Porém, se a atividade for muita intensa e o corpo não estiver preparado para isso, se o indivíduo não tiver uma boa alimentação e/ou descanso, o desgaste pode ser muito grande a ponto de gerar algum tipo de lesão, por exemplo.
A alimentação contribui justamente pela possibilidade de fornecimento de nutrientes com ação antioxidante, que vão justamente atenuar a atividade dos radicais livres.
O problema é quando há o que chamamos de ‘’estresse oxidativo’’, ou seja, uma produção em demasia dos radicais livres para uma ação menor de defesa antioxidante.
O que é Overtraining e como diagnosticar?
Essa sobrecarga promovida pela exercício físico é o que chamamos de overtraining. Um possível sinal de alerta que você pode se observar para evitar chegar a esse ponto é o seguinte: quando você fizer algum exercício em que você não está rendendo o quanto normalmente você costumaria render, possa ser esse um indicativo de fadiga; ou seja, seu corpo está fadigado, cansado.
Daí, se você insiste na prática do exercício, você pode acabar ultrapassando a barreira do limite suportado pelo seu corpo. É aí que desenvolve-se uma lesão. Praticar exercício físico é bom, mas o excesso também pode ser prejudicial para você.