O amaranto pode ser encontrado facilmente em forma de grãos ou em flocos. Seu uso pode trazer um efeito prebiótico para o organismo humano: o de auxiliar no crescimento de bactérias intestinais que são positivas para a saúde (fator interessante para evitar/tratar quadro de disbiose – que é justamente quando há uma maior atividade de bactérias ruins frente às bactérias boas).
É rico em quê?
É fonte de carboidratos, tendo também proteínas e um pouco de gordura. Cerca de 11% do amaranto é de fibras (insolúvel, em maior parte). Conta, inclusive, com uma boa fonte de cálcio e ferro. Ainda dentre seus componentes, tem-se: tocoferol, carotenoides (ambas com ação antioxidante a anti-inflamatória). Por falar em controle dos níveis de inflamação, um efeito positivo marcante é o de aumentar a ação da Interleucina-10 (IL-10), cuja tem ação anti-inflamatória; ao passo que suprime a ação de substâncias com potencial inflamatório, como a Interleucina-6 e o Fator de Necrose Tumoral-α (TNF-α).
Como consumir o amaranto?
No dia a dia, o grão pode ser cozido e usado junto com outros grãos, podendo também ser batido no liquidificador para usar em sucos; já a versão em flocos pode ser adicionada em comidas prontas, saladas, por exemplo; isso vai fazer aumentar o valor nutricional da refeição, devido aos compostos e nutrientes presentes no amaranto. Por não ter glúten, é uma opção para os celíacos. E por tratar-se de uma fonte natural, o amaranto é uma opção interessante para compor uma alimentação saudável, ajudando também na prevenção de doenças.
Abaixo seguem duas referências sobre o assunto:
Gullón B, et al. Assessment of the Prebiotic Effect of Quinoa and Amaranth in
the Human Intestinal Ecosystem. Food & Function, 2016.
Tang Y, Tsao R. Phytochemicals in Quinoa and Amaranth Grains and their
Antioxidant, Anti-inflammatory and Potential Health Beneficial Effects: A
Review. Molecular Nutrition & Food Research, 2017.